quarta-feira, 1 de abril de 2009

ARQUIMEDES (287 – 212 a. C.)




Arquimedes será lembrado quando Ésquilo tiver sido esquecido, pois as línguas morrem, mas as ideias matemáticas não.


G. H. Hardy





Se quiséssemos dar um exemplo de alguém que gostava daquilo que fazia, certamente Arquimedes seria um dos mais apropriados. A respeito disso temos o registro do historiador Plutarco:

Não podemos, portanto, rejeitar como inaceitável o que é comumente dito dele, que estando permanentemente encantado por sua Sereia particular, isto é, a Geometria, ele se esquecia de comer e beber e não se cuidava; que, frequentemente, era levado à força aos banhos e que, quando lá, traçava figuras geométricas nas cinzas do fogo; e com seu dedo traçava linhas sobre seu corpo quando estava ungido com óleo, num estado de grande êxtase e de divina possessão por sua ciência.

Arquimedes foi simplesmente o maior Matemático grego, o maior em todo o mundo pelo menos até o século XVII, quando Newton entra em cena, e, ao lado de Newton e Gauss, um dos três maiores matemáticos de todos os tempos!

Foi um dos pais da Física. Inventou a Hidrostática, desenvolveu a Mecânica, tendo descoberto o princípio da alavanca (hoje é mais fácil tirar a tampa de uma garrafa usando o saca-rolhas, ou colocar um parafuso na madeira com uma chave de fenda!).

Por três anos manteve Siracusa, sua cidade natal, livre das investidas do general romano Marcelo utilizando de forma admirável as ideias da Matemática na construção de engenhos de guerra como catapultas de alcance ajustável para lançar pedras enormes nos navios inimigos, ou guindastes gigantes de pressão que apertavam os navios pela proa, suspendendo-os e afundando-os.

Teve também contribuições significativas na Astronomia. Mas o que mais o absorvia era a Matemática pura. E ainda hoje seus escritos despertam o interesse de especialistas pela qualidade, beleza e precisão.


EUREKA! (Achei!)







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